quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Comissão Nacional da JS em Santa Maria da Feira - 5/09/2010

Decorreu no passado dia 5 de Setembro a primeira reunião da Comissão Nacional da Juventude Socialista do presente mandato. Nela esteve presente Gonçalo Clemente Silva, Coordenador da Concelhia de Castelo Branco e Comissário Nacional.
Na reunião, além da análise da situação política e das linhas de actuação política da direcção nacional, procedeu-se à eleição do Secretariado Nacional (órgão executivo), da Comissão Política Nacional (órgão consultivo) e dos representantes da JS na Comissão Política Nacional do Partido Socialista.
Foi assim eleita para o Secretariado Nacional da JS e para representante na Comissão Política Nacional do PS a Camarada Mafalda Serrasqueiro, militante da nossa concelhia.
No respeitante ao resto do distrito o Camarada Artur Patuleia foi também eleito membro do Secretariado Nacional, e os Camaradas Catarina Dias, Bruno Ramos e Susana Mendes integraram a lista à Comissão Política Nacional.

sábado, 28 de agosto de 2010

Entrevista do Secretário Geral Pedro Delgado Alves ao Económico.

JS

"Responsabilidade deve ficar à frente da avidez de ir às urnas"

Márcia Galrão   com fotos de João Paulo Dias
27/08/10 17:40


Líder da JS recusa eleições antecipadas e pede responsabilidade na hora de enfrentar a crise.
Recentemente eleito líder da Juventude Socialista, Pedro Alves analisa as grandes questões que marcarão a política nos próximos meses, rejeitando eleições antecipadas e acreditando numa vitória de Alegre numa segunda volta das presidenciais.
Eleições antecipadas são uma inevitabilidade ?

Inevitável não diria. Desejavelmente a legislatura deve ir até ao fim e esse deve ser o objectivo de estabilização num momento difícil que nos deve orientar a todos. Responsabilidade significa ver os sinais da economia portuguesa para que haja uma retoma sólida e sem percalços. Os momentos que podiam ser de crise política, como o Orçamento do Estado, são momentos de grande responsabilidade política e deve-se colocar as prioridades nacionais à frente do cálculo eleitoral. Agora também não sou ingénuo a ponto de não reconhecer que é um cenário possível, mas a responsabilidade deve ficar à frente da avidez de voltar às urnas.
A JS vai para a estrada com Manuel Alegre?

Vai. Estamos empenhados nesse desafio. A JS revê-se nos valores que Alegre quer implementar. É importante galvanizar a juventude para aquele candidato que está mais próximo dos seus valores.
Mesmo que a máquina partidária do PS não o faça?

Mas a máquina partidária do PS também o fará.

Alegre tem hipóteses contra Cavaco?
Acho que sim. Parte de uma posição em que tem capital político próprio. Tem o apoio do PS e do BE. O facto de aparecerem mais candidaturas numa primeira volta pode até mobilizar para umas primárias à esquerda e, depois, num contexto de segunda volta, Alegre tem sérias possibilidades de vencer o actual Presidente.
A adopção por casais homossexuais será a sua marca na JS?

É algo que consta do nosso programa. É um passo que mais cedo ou mais tarde será dado, mas não é algo que devamos apresentar já. Acabámos de alterar a lei para legalizar o casamento, há que deixar assentar as areias. O trabalho que deve ser feito na adopção deste casais é pedagógico, no sentido de mostrar que não traz problemas ao desenvolvimento da criança.
A JS foi a primeira dentro do PS a apresentar propostas para a revisão constitucional...

Há que estar preparado. A JS também vai ter um grupo de reflexão, mas as áreas onde pode haver algumas alterações é no reforço da protecção de direitos fundamentais. A internet lança imensos desafios e podemos ser pioneiros na protecção de direitos fundamentais na Constituição. Depois podemos agora enriquecer o artigo 13º com a identidade de género. Outra ideia que avançámos é o reforço de mecanismos de maior participação: orçamentos participativos, por exemplo, e também reforço da limitação de mandatos de deputados.
Ser líder da JS é uma noção de serviço público?

Se não é, deve ser. É a sensação que se pode contribuir para alguma coisa, com as suas características próprias. Que se tem possibilidade de influenciar políticas de juventude. É uma oportunidade a não desperdiçar. Pensa-se que o papel é o de agitar bandeiras, mas em querendo há contributo ideológico.
As juventudes partidárias estão muito associadas aos boys?

Inevitavelmente, o estereótipo tem essas características, potencia fenómenos que correspondem a alguma realidade. É inegável que há pessoas que podem não estar pelas melhores razões. Progridem de forma que não reflectem as suas qualificações. Mas daí não se deve tomar a parte pelo todo, deve haver análise criteriosa do trabalho que é feito.
O que tem a JS para dar ao país?

A prioridade será seguramente o combate ao emprego jovem. É uma tarefa complicada, porque a redução do desemprego significa retoma da economia de forma encorpada. Devemos defender modelo que mais promova o crescimento. Achamos que há espaço para investimento dinamizador da economia, não só as grandes obras, mas outros como a renovação do parque escolar ou construção de hospitais. Os jovens têm dificuldades próprias, como acesso ao primeiro emprego e para isso são precisas políticas activas.
Quais?

Estágios profissionais é uma aposta do passado que deve continuar.
E como olham para a medida do Governo de reduzir o tempo desses estágios?

Estamos expectantes para ver o alcance. Uma das razões é no sentido de permitir maior rotatividade e o que a experiência passada revela é que cerca de 25% dos que frequentaram depois obtiveram colocação significativa. Se isto significar acelerar o processo, tem essa vantagem de aproveitar melhor os recursos. Esperemos que a questão se coloque nestes termos. Depois, no plano municipal também deve haver estratégia integrada de combate ao desemprego, com iniciativas de apoio ao empreendedorismo local. Falta dimensão de pequenas bolsas de emprego municipais que sirvam de incentivo.
Esta geração acha que tem o futuro hipotecado?

Há uma preocupação, porque enfrentamos um contexto internacional que é novo. Pode ser uma oportunidade para reflectir as grandes opções que temos que fazer, sobretudo no plano europeu. Deve fomentar-se o debate sobre a construção europeia, modelo de governação económica da UE e da zona euro, e ver quais foram os traços que se mostraram insuficientes. E pensar se não devia haver outra abordagem da EU, passando pela correcção de assimetrias regionais, dispor também dum orçamento mais reforçado que lhe permita ter uma intervenção maior, etc. e mostrar que não são opções neutrais.
Como perspectiva PS pós-Sócrates?

Um dia isso acontecerá, mas o momento é determinante. Depende de uma série de factores. Sócrates tem um peso e relevo em puxar a máquina do partido. Ocupou um espaço muito significativo. Mas o PS já substituiu Mário Soares. Quando o momento chegar, o PS encontrará forma de lidar com naturalidade a sucessão, que se deve encarar sem grande ansiedade

António Costa, António José Seguro ou Francisco Assis?
É um universo que não esgota o universo do PS. São pessoas com características muito diferentes. Omomento em que a questão se colocar pode variar significativamente. Qualquer um dos três são militantes com amplo historial do PS, com provas dadas, que podem assumir a liderança, assim como muitos outros. O PS é um partido plural e rico, ao qual não faltarão opções.



(link Original)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Voto de Louvor apresentado pela Camarada Mafalda Serrasqueiro no XVII Congresso Nacional da Juventude Socialista

Voto de Louvor à luta pacífica do povo saharaui

A luta do povo Saharaui é, para a JS, no plano das relações internacionais, uma questão central. O direito à autodeterminação dos povos é um direito fundamental e é hoje um dos pilares essenciais do direito internacional. Trata-se, além do mais, de uma condição essencial para a construção de um mundo mais livre, mais justo e mais fraterno.

A situação vivida pelos cerca de 400 mil Saharauis é em tudo semelhante à vivida, há anos atrás, pelo povo de Timor-Leste. O facto de ter havido um envolvimento tão profundo de toda a sociedade portuguesa na resolução da questão timorense, sem dúvida motivado em grande parte pelos laços históricos existentes entre os dois povos, devia ser um factor de estímulo para o surgimento de um movimento semelhante no que diz respeito à questão saharaui. É certo que o mediatismo dado ao problema deste povo é bem menor, algo que se justificará pela menor proximidade histórica entre Portugal e o Sahara Ocidental, quando comparado com Timor Leste. Contudo, o mérito da causa saharaui em nada difere do da questão timorense.

Somos socialistas e federalistas. Temos orgulho quando dizemos, recordando o artigo 1.º do Tratado de Lisboa, que a UE se funda “nos valores do respeito pela dignidade humana, da liberdade, da democracia, da igualdade, do Estado de Direito e do respeito pelos direitos do Homem, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias (…)”.

Somos socialistas, também porque, como a Declaração de Princípios do Partido Socialista nos recorda, a nossa prática política “coloca acima de qualquer outro objectivo a defesa e a promoção dos direitos humanos, a convivência pacífica entre os indivíduos, os povos e as nações e a construção de uma nova ordem global fundada na justiça e na cooperação, desenvolvendo os princípios estabelecidos nos instrumentos fundamentais da Organização das Nações Unidas.”

Para uma estrutura de causas, dificilmente poderíamos encontrar uma mais nobre que esta. Continuaremos a pugnar pela defesa dos direitos humanos e a trabalhar no despertar de consciências para esta problemática e na defesa incondicional do referendo pela autodeterminação de um povo ao qual, à luz do Direito Internacional, têm sido suprimidos direitos fundamentais.

Consciente deste facto, a Juventude Socialista, reunida em sede de Congresso Nacional, assume como prioritária a resolução rápida e pacífica da questão do Sahara Ocidental e exprime a sua mais alta solidariedade em relação à luta do povo saharaui.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pedro Delgado Alves eleito Secretário Geral da JS


Pedro Alves eleito novo líder da JS
2010-07-18
Pedro Alves foi hoje, domingo eleito secretário-geral da Juventude Socialista, sucedendo a Duarte Cordeiro, que sai por ter atingido o limite de idade permitido.
A lista de Pedro Alves foi a única a ir a votos no Congresso que decorreu este fim-de-semana em Lisboa.
De acordo com dados da organização, Paulo Alves recolheu 188 votos a favor, num total de 213 votantes.
Cinco congressistas votaram contra esta lista única, tendo sido contabilizados 20 votos em branco.
Duarte Cordeiro, que agora abandona a liderança da JS, apenas esteve no cargo dois anos (um mandato).
O novo líder da JS tem 29 anos e é docente da Faculdade de Direito.
Fonte: JN

terça-feira, 20 de julho de 2010

Comunicado da JS Castelo Branco Relativo ao XVII Congresso Nacional da JS

No passado fim de semana, dias 16, 17 e 18, em Lisboa, realizou-se o XVII Congresso Nacional da Juventude Socialista, no qual a Concelhia de Castelo Branco participou, com os seus 3 Delegados eleitos, num total de 14 que estiveram presentes do nosso Distrito.

A Delegação foi composta pelo Presidente da Concelhia, Gonçalo Clemente Silva, pelos militantes Cláudia Sanches Pires e Pedro Dâmaso, para além de Mafalda Serrasqueiro, Presidente da Comissão Política Concelhia, membro da anterior Direcção Nacional da Juventude Socialista e, por esse motivo, Delegada Inerente ao Congresso.
No Congresso foi eleito Pedro Delgado Alves como Secretário-Geral da Juventude Socialista e integram a sua lista à Comissão Nacional (órgão máximo entre Congressos) Gonçalo Clemente Silva, em 8º lugar, e Cláudia Sanches Pires, como 13ª suplente. Pedro Dâmaso foi indicado como 18º suplente à Comissão Nacional do Partido Socialista.

Em anexo enviamos os dois Votos apresentados ao congresso pela militante Mafalda Serrasqueiro, um de Louvor pela luta pacífica do povo do Sahara Ocidental e outro de Protesto pela adesão da Guiné Equatorial como membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ambos amplamente aplaudidos na Sessão de Encerramento, mas que apenas serão votados na primeira reunião da Comissão Nacional, previsivelmente, em Setembro. Nesta reunião, será ainda eleito o Secretariado Nacional, bem como a Comissão Política da JS e os cinco militantes indicados pela JS como inerentes à Comissão Política Nacional do Partido Socialista.

A Concelhia da Juventude Socialista de Castelo Branco congratula-se pela acção política desenvolvida neste congresso, que considera ter sido muito positiva, e pelo reconhecimento atribuído ao trabalho desenvolvido pelos militantes desta estrutura, que se verifica pela melhor representatividade de sempre da Concelhia de Castelo Branco nos órgãos nacionais da Juventude Socialista.

 

Gonçalo Clemente Silva

Presidente da Concelhia da JS de Castelo Branco

terça-feira, 11 de maio de 2010

Congresso Nacional da Juventude Socialista

A Juventude Socialista (JS) marcou para 16,17 e 18 de Julho o seu Congresso Nacional, que vai decorrer em Lisboa, cidade que não recebe o evento há mais de 30 anos, disse à Lusa fonte da organização.

Pedro Vaz, secretário-geral adjunto dos jovens socialistas, explicou à Lusa que a escolha de Lisboa «pretende assinalar o centenário da República», uma vez que a capital portuguesa teve «uma grande importância na implantação» deste regime político.


No Congresso Nacional, a JS vai escolher um novo líder e Pedro Vaz adiantou que se perfilha já a candidatura de Pedro Delgado Alves, que integra actualmente o Secretariado Nacional dos jovens socialistas.

De acordo com Pedro Vaz, a candidatura de Pedro Delgado Alves, de 29 anos, é apresentada oficialmente no dia 14 de Maio.
A comissão organizadora do Congresso Nacional da JS é constituída por Luís Sá, de Lisboa, que preside, António Fantasia, da Guarda, Rafaela Teixeira, Açores, Nuno Vieira, Braga e Davide Amado, Lisboa.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Flyer do concurso Fotografa a Liberdade





Flyer com o regulamento do concurso Fotografa a Liberdade
(clique para ampliar)

Fotografa a Liberdade




Cartaz do concurso Fotografa a Liberdade que a Concelhia está a promover como comemoração da Revolução de 25 de Abril de 1974


(clique para ampliar)